Código das XII Tábuas da Democracia para o Terceiro Milênio
I. A humanidade,
confusa, deve valer-se da democracia e do respeito, para a sua referência de sobrevivência,
no milênio que se inicia.
II. O povo de uma nação, relaxado, deve esforçar-se para aprender
a discernir e a pensar no bem de todos.
III. Governantes, ambiciosos, inidôneos, devem ser banidos
do cenário público a fim de que cidadãos preparados e, portanto,
verdadeiramente democráticos, sejam eleitos pelo voto popular.
IV. Eleições, para a escolha de seus representantes, devem
ser honestas e os votos impressos, presididas por um superior tribunal isento e
imparcial.
V. A vontade da maioria há de prevalecer sem qualquer
obstrução ou insensibilidade.
VI. Nenhum dos poderes de uma nação decente pode estar
aparelhado por facções ou grupos criminosos. Ideologias que não sejam em
harmonia às regras e à preservação da democracia tampouco aceitas.
VII. O comunismo, um dos flagelos do mundo que ainda persistem,
transmutado de sua forma original, há de ser exterminado da Terra, com o propósito
de que o poder seja exercido por mandatários que realizem a bem-aventurança do
ser humano e dos cidadãos de cada nacionalidade.
VIII. Países que estão subjugados pelo socialismo, ou formas
outras de fundamentalismos, devem ser socorridos em seus lídimos clamores da
população oprimida e sua carta magna de democracia inteiramente acatada, jamais
trapaceada, alterada, pelos opositores ou destruidores da mesma.
IX. O desenvolvimento sustentável, a justiça social e o
capitalismo consciente devem ser almejados dentro no estado democrático de direito,
preservados os princípios basilares das liberdades democráticas e das garantias
constitucionais.
X. Nenhum privilégio ou prerrogativa incompatível com o salário,
direitos e deveres da maioria de um país pode ser dado a seus dignitários,
sejam dos poderes executivo, legislativo ou judiciário e demais instituições ou
estatais existentes.
XI. O presidencialismo, o parlamentarismo e a monarquia parlamentar
não podem perder o seu sentido de servir à maioria e não de se servir dela.
Nenhuma outra espécie de regime ou sistema faz sentido, ao presente milênio,
pretender substituí-los, sob pena de traição abominável à pátria.
XII. Uma educação primorosa, à luz dos princípios universais
da fraternidade e da ciência, deve talhar as gerações crescentes, com o fito de
que essas promovam a liberdade dos povos em todos os níveis e instâncias, a
prosperidade e o bem-estar em plena harmonia e consideração ao planeta e a
todos os seres, com serviços públicos de qualidade em cada nação do globo terrestre,
atendendo aos anseios de saúde, transporte, segurança e felicidade geral, a
busca última de todos nós.
Estados Unidos da América, abril de 2015