sábado, 4 de abril de 2015

Código das XII Tábuas da Democracia para o Terceiro Milênio


Código das XII Tábuas da Democracia para o Terceiro Milênio


 I. A humanidade, confusa, deve valer-se da democracia e do respeito, para a sua referência de sobrevivência, no milênio que se inicia.


II. O povo de uma nação, relaxado, deve esforçar-se para aprender a discernir e a pensar no bem de todos.


III. Governantes, ambiciosos, inidôneos, devem ser banidos do cenário público a fim de que cidadãos preparados e, portanto, verdadeiramente democráticos, sejam eleitos pelo voto popular.


IV. Eleições, para a escolha de seus representantes, devem ser honestas e os votos impressos, presididas por um superior tribunal isento e imparcial.


V. A vontade da maioria há de prevalecer sem qualquer obstrução ou insensibilidade.


VI. Nenhum dos poderes de uma nação decente pode estar aparelhado por facções ou grupos criminosos. Ideologias que não sejam em harmonia às regras e à preservação da democracia tampouco aceitas.


VII. O comunismo, um dos flagelos do mundo que ainda persistem, transmutado de sua forma original, há de ser exterminado da Terra, com o propósito de que o poder seja exercido por mandatários que realizem a bem-aventurança do ser humano e dos cidadãos de cada nacionalidade.


VIII. Países que estão subjugados pelo socialismo, ou formas outras de fundamentalismos, devem ser socorridos em seus lídimos clamores da população oprimida e sua carta magna de democracia inteiramente acatada, jamais trapaceada, alterada, pelos opositores ou destruidores da mesma.


IX. O desenvolvimento sustentável, a justiça social e o capitalismo consciente devem ser almejados dentro no estado democrático de direito, preservados os princípios basilares das liberdades democráticas e das garantias constitucionais.


X. Nenhum privilégio ou prerrogativa incompatível com o salário, direitos e deveres da maioria de um país pode ser dado a seus dignitários, sejam dos poderes executivo, legislativo ou judiciário e demais instituições ou estatais existentes.


XI. O presidencialismo, o parlamentarismo e a monarquia parlamentar não podem perder o seu sentido de servir à maioria e não de se servir dela. Nenhuma outra espécie de regime ou sistema faz sentido, ao presente milênio, pretender substituí-los, sob pena de traição abominável à pátria.


XII. Uma educação primorosa, à luz dos princípios universais da fraternidade e da ciência, deve talhar as gerações crescentes, com o fito de que essas promovam a liberdade dos povos em todos os níveis e instâncias, a prosperidade e o bem-estar em plena harmonia e consideração ao planeta e a todos os seres, com serviços públicos de qualidade em cada nação do globo terrestre, atendendo aos anseios de saúde, transporte, segurança e felicidade geral, a busca última de todos nós.


Estados Unidos da América, abril de 2015